A Nefrologia é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim. Confira o vídeo abaixo para saber mais sobre a especialidade:
As Doenças Renais Crônicas (DRC) são um termo geral para alterações heterogêneas que afetam tanto a estrutura quanto a função renal, com múltiplas causas e múltiplos fatores de risco. Trata-se de uma doença de curso prolongado, que pode parecer benigno, mas que muitas vezes torna-se grave e que na maior parte do tempo tem evolução assintomática.
Na maior parte do tempo, a evolução da doença renal crônica é assintomática, fazendo com que o diagnóstico seja feito tardiamente. Nesses casos, o principal tratamento imediato é o procedimento de hemodiálise.
É a perda súbita da capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do seu sangue, que pode ficar fora de equilíbrio.
Também chamada de lesão renal aguda, a insuficiência é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver-se rapidamente ao longo de algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pessoas que estão gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de desenvolver insuficiência renal aguda.
Insuficiência renal aguda pode ser fatal e requer tratamento intensivo. No entanto, pode ser reversível. Tudo depende do estado de saúde do paciente.
Um nefrologista tem a função de prevenir doenças renais e ajudar no diagnóstico e tratamento de doenças do trato urinário. Assim, é preciso realizar alguns exames para diagnosticar corretamente alguma doença, caso o paciente esteja com dor ou outro sintoma. Dependendo dos indícios, o médico pode pedir um exame de sangue e de urina para iniciar a análise.
Com esses exames, é possível mensurar a creatinina, uréia, glicose, proteína, hemoglobinas, hemácias, leucócitos ou cristais. Com esses dados, é possível diagnosticar uma inflamação, identificar bactérias, diabetes e hipertensão arterial.
O nefrologista também pode realizar ultrassonografias para aferir tamanho e forma dos rins e realizar biópsia renal em caso de cistos ou outras alterações.
Se você não sabe como anda a saúde dos rins, órgãos tão importantes para nossa saúde, saiba que suas funções podem ser avaliadas com a dosagem de creatinina no sangue, um exame laboratorial extremamente simples e confiável.
A creatinina é uma substância presente no sangue que é produzida pelos músculos e eliminada pelos rins. A quantidade de creatinina no sangue pode avaliar como anda a saúde dos seus rins. Por esse motivo, o exame para avaliar a quantidade da substância no sangue ou na urina é um dos mais pedidos pelos médicos.
Se o paciente apresenta um aumento dos níveis de creatinina no sangue, isso pode ser um sinal de que o processo de eliminação do corpo está comprometido, ou seja, os rins estão com algum problema para eliminar a creatinina do sangue.
E, se os rins não conseguem eliminar a creatinina, muito provavelmente eles também estão com dificuldade de eliminar outras substâncias do metabolismo, incluindo toxinas. Por isso, um aumento de creatinina no sangue é um sinal de insuficiência renal.
Vale ressaltar que a creatinina por si só é apenas um marcador das funções dos rins. Ou seja, ela não faz mal ao organismo. No entanto, o acúmulo de toxinas podem sim agravar situações mais complicadas e trazer inúmeros malefícios ao corpo.
Uma das principais funções dos rins é filtrar o sangue para eliminar, por meio da urina, substâncias que quando em excesso no organismo se tornam nocivas, como: uréia e ácidos orgânicos. Por isso, para manter a função renal adequada, é importante estar sempre bem hidratado.
Fique atento às mudanças de cor e aspecto da urina e veja o que essas alterações podem indicar:
Urina bem clara: Pode ser sinal de que você está tomando água em excesso. Ao contrário do que se pensa, a ingestão exagerada de líquidos também pode ser prejudicial ao organismo, pois sobrecarrega os rins e causa perda de sais minerais, edema, sonolência e mal-estar;
Amarelo claro: Esta é a cor ideal da urina;
Amarelo escuro: É considerada normal, porém indica que a urina está concentrada e que você precisa ingerir mais água;
Ambar ou mel: Pode ser sinal de desidratação. É importante beber mais água;
Laranja: Pode indicar falta de água ou a presença de pigmentos de alimentos. Se a coloração persistir, pode ser sinal de problemas no fígado ou na vesícula. É importante consultar um médico e realizar exames para descartar qualquer complicação;
Com presença de espuma ou efervescente: Se o sinal persistir, pode significar excesso de proteína ou problema renal. Consulte um nefrologista;
Rosa ou avermelhada: Essa cor pode estar relacionada à presença de pigmentos de alimentos, como beterraba, mas que não deve ser permanente. Também pode indicar presença de sangue, infecção, problemas no rim, fígado, próstata e vesícula.
Acastanhada: Indica desidratação severa ou problemas no fígado;
Azulada ou esverdeada: O pigmento pode ser oriundo de algum alimento ou medicação ingeridos ou ainda ser sinal de uma infecção bacteriana.
Prestar atenção na cor da urina deve ser um hábito simples e que a qualquer suspeita é importante procurar um médico, pois um exame de urina pode alertar sobre algo mais sério.
Você já parou para pensar no quanto os nossos rins são importantes para a nossa saúde? Embora sejam pequenos, esses órgãos têm muito mais poder do que a gente imagina.
Nossa alimentação está completamente associada à saúde renal. Uma alimentação equilibrada e saudável, sem o consumo de alimentos ricos em sódio, alimentos processados e ricos em açúcares ajudam a prevenir o aparecimento de doenças dos rins e consequentemente ajudam a preservar a função renal.
Confira algumas dicas de alimentação saudável para controlar os fatores de risco e prevenir doenças dos rins:
– Aumente e varie o consumo de frutas, legumes e verduras;
– Consuma leguminosas (feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico) pelo menos 1 vez ao dia;
– Reduza o consumo de alimentos gordurosos, como carnes com gordura aparente;
– Reduza o consumo de sal;
– Reduza o consumo de doces e produtos ricos em açúcar;
– Evite o consumo de álcool e refrigerantes.
Além de uma alimentação saudável, a ingestão de líquidos — em especial a água — ajuda os rins a trabalharem melhor. Quer saber se está ingerindo a quantidade ideal de líquidos? Observe a urina. Se ela estiver escura, é sinal de que é preciso aumentar o consumo de água.
Quando a dor vem é difícil aguentá-la e não correr para tomar um remédio. Na maioria das vezes é uma dorzinha de cabeça, um incômodo estomacal, situações que parecem simples de serem solucionadas com uma pílula. Mas isso é um tremendo engano. Tomar remédio sem orientação médica, mesmo que seja para sanar algo que, aparentemente, pareça simples, é um perigo à saúde.
O consumo excessivo e a longo prazo de certos remédios pode danificar os rins, inclusive os que são saudáveis, diminuindo progressivamente as funções renais. Em alguns casos, a automedicação pode trazer danos irreparáveis especialmente para os rins, que são os principais responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas do sangue. É preciso ficar atento porque alguns medicamentos usados frequentemente na prática médica podem causar lesões nesses órgãos se forem administrados de modo inapropriado.
Por isso, quando sentir uma dor não tome nada por conta própria. Mesmo os remédios que parecem inofensivos são perigosos e só devem ser usados sob orientação médica e não podem ultrapassar o período recomendado.
Dentre as diversas atividades do especialista em Nefrologia, se destacam o diagnóstico e o tratamento de infecções urinárias, nefrites, pedra nos rins, doença renal crônica, doenças renais císticas e etc. Veja abaixo algumas categorias:
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